terpsicore

pela divulgação e crítica da arte transdisciplinar do Movimento.





Acontece este fim-de-semana no Auditório de Serralves, o 1º Encontro de crítica de dança promovido pela Fábrica de Movimentos.

O Encontro promove uma série de conferências e debates, de acesso gratuito, apenas regulado por inscrição. A masterclass Can criticism save the world? por Franz Anton Cramerque desenrola-se pela parte da manhã e é sujeita a um pagamento e inscrição prévias.

A Dança como expressão Biofísica milenar, a ganhar na contemporaneidade um novo equilíbrio Intelectual, sem precedentes. "Provavelmente nunca o entenderei. Mas há algo na dança que falta nas palavras. Amélia Bentes disse melhor em menos palavras: Isto que não pode dizer-se é o que tem de ser dançado. " (2)
E se assim o é - porque o é - como falar sobre aquilo que muitas vezes só consegue ser dançado?

Aguardemos.

(1) fabricamovimentos@hotmail.com

(2) Pedro Jordão in http://epiderme.blogspot.com

17 NOVEMBRO

15H00 – 17H00 "Pontos de Vista"
Joana Providência
Joclécio Azevedo
Luísa Roubaud
Mónica Guerreiro
Né Barros
Tiago Guedes
Moderação: Paulo Vasques

17H15/ 18H45 "A recepção crítica da Nova Dança Portuguesa"
Tiago Bartolomeu Costa

18 NOVEMBRO

14H30/ 16H00 "Outros modelos de relação"
Gérard Mayen
Joris Lacoste

16H15 – 17h30 "Crítica e documentação"
Francisco Camacho
Jeroen Peeters
Mónica Guerreiro
Myriam Van Imschoot
Case study: SARMA e André Lepecki

17H45-19H00 "Vídeo-dança: como a pensar?"
Alberto Magno
Leonel Brum
Sérgio Cruz
Silvina Szperling

19H00 – Encerramento do Encontro

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OBSCENA - Revista de Artes Performativas


Mais uma vez a performance?
Continuo sem saber o que é a performance (artes performativas?), mas prometo-desejo investigar sobre o assunto e trazer algo mais produtivo do que uma referência da wikipédia..fico um tanto-ou-quanto baralhada quanto ao significado, origem e emprego (tão frequente) desta palavra.

Em relação à OBSCENA, nem sei como apareceu na minha vida. Numa pesquisa internética sobre dança penso...e eis que de repente - ! - brota uma quantidade de informação brutal, de uma qualidade e interesse indubitáveis, aliadas a um design gráfico sem falhas. A OBSCENA, revista atenta às "artes performativas, no campo do teatro, dança, performance e também literatura, artes visuais, ou filosofia" (como referido no site) é um documento de divulgação artística nacional e internacional exemplar sem precedente impresso ou virtual igualável, sendo divulgada gratuitamente pela internet desde 2007. Paralelamente explora também o modelo de ensaio-reflexão-crónica-entrevista, muito para além da mera divulgação.

Outro dado curioso é a sua identidade europeia: "A OBSCENA é membro da TEAM Network (Transdisciplinary European Art Magazines), uma uma rede internacional que integra doze revistas europeias: Alternatives Théâtrales e Etcetera, da Bélgica, Mouvement e Stradda, de França, 3xt, da Noruega, Art’O, de Itália, Ballettanz, da Alemanha, Ellenfény, da Hungria, Highlights, da Grécia, a espanhola Exit e a eslovena Maska. Esta rede surge num desejo de abertura internacional, de circulação de ideias e de pessoas, no qual se impunha a constituição de uma rede europeia e transdisciplinar de revistas artísticas. Nasceu por iniciativa da revista francesa Mouvement."

Parabéns a Tiago Bartolomeu Costa pela direcção e vejam o Sétimo Número de Novembro!

Assinem a revista: www.revistaobscena.com

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2º TRAMA - Festival de Artes Performativas


Acontece este fim-de-semana no Porto, de 2 a 4 de Novembro o 2º TRAMA_Festival de Artes Performativas. A não perder, um evento que aposta na deslocalização dos espaços convencionais de representação(acting) artística. Importante pelo questionamento que provoca na redefinição das novas artes do Espectáculo.


"Performance art can be any situation that involves four basic elements: time, space, the performer's body and a relationship between performer and audience" (1)

"Pensado para a cidade em que se inscreve, a Trama constrói uma malha neste território, da Baixa à Boavista, passando pelo Castelo do Queijo, revelando - por vezes devolvendo - novas geografias aos públicos e criadores. Ocupando diferentes espaços – do auditório à sala de estar, do hotel à loja, da praça ao bar e ao parque de estacionamento – a Trama transforma a forma como são percebidos na sua dimensão pública. Instaura a rua como possível palco para a experiência e explora as suas potencialidades performativas e experimentais.Introspectiva, mas também festiva, a Trama vive de dia e de noite.
(...)
As propostas – diversificadas nos seus suportes, protocolos, durações e intenções – questionam o formato e a prática convencional do espectáculo, confrontando-nos com a dúvida, a hesitação, as perguntas dos próprios criadores. A Trama propõe práticas artísticas onde a performatividade se entende actual, actuante e reveladora de imaginários, perspectivas e pensamentos encarados/apresentados numa dimensão aberta e reflexiva. " (2)


(1) http://en.wikipedia.org/wiki/Performance_art

(2) http://www.festivaltrama.org/

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